Por um mundo|mais tolerante

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Exposição mostra o holocausto

A mostra interativa Shoá, reflexões por um mundo mais tolerante, no Sesc Pompeia em cartaz até o dia 4 de julho, lembra os acontecimento históricos relacionados ao Holocausto, ocorrido na Segunda Guerra Mundial. São 600 m2 ocupados com painéis, fotos, filmes e depoimentos de sobreviventes de campos de concentração.
Projetada e concebida por três jovens uruguaios, Patricia Catz, Samuel Dresel e Uri Lichtenstein, a mostra teve seu ponto de partida em Montevidéu para a implantação deste projeto no Brasil. No Uruguai, a exposição levou dois anos para ser preparada e envolveu mais de 150 pessoas, voluntários em sua maioria. Desde a sua concepção, a ideia era viajar com a mostra. De acordo com Miriam Vasserman, organizadora e coordenadora da mostra, “a educação é o melhor caminho para o combate à intolerância e discriminação. Shoá, o holocausto judaico, maior mancha negra na história da humanidade, deve ser contada e recontada para evitar que novos genocídios de qualquer tipo aconteçam. Essa exposição tem o intuito de educar através da reflexão”.
No Brasil, a mostra conta com a produção cultural de Ana Helena Curti, curadoria do Prof. Fabio Magalhães e organização e coordenação de Miriam Vasserman. A mostra está estruturada em três pilares: Memória – visão global, Educação – Shoá (holocausto em hebraico) e Legado – reflexão para os dias de hoje.
Na versão brasileira, a exposição conta com obras de importantes artistas brasileiros contemporâneos, como Alex Flemming, Cláudio Mubarac, Nazareth Pacheco, Renata Barros e Rosana Paulino, selecionadas por Fábio Magalhães. Além disso, o projeto tem uma programação paralela, reunindo palestras, simpósios e exibição de filmes com o tema.
O Sesc Pompeia foi considerado pela organização como ideal para a realização da exposição pois circulam diariamente cerca de 5 mil pessoas, além de proporcionar programas de visitas escolares guiadas. No Uruguai, a exposição teve mais de 35 mil visitantes em dois meses, entre elas 10 mil alunos do ensino fundamental.
Depois de São Paulo, a exposição segue para Porto Alegre, Curitiba e Rio de Janeiro.

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