Ponto Chic|faz história

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São Paulo tem apetitosas histórias gastronômicas para contar. Um dos sanduíches mais amados e pedidos é o bauru, criado em 1936 no restaurante Ponto Chic do Largo do Paissandu, inaugurado em 1922.
Hoje o sanduba está presente no cardápio de muitas lanchonetes e padarias da cidade.
A história do Ponto Chic e do famoso sanduíche Bauru se fundem. O sanduíche foi criado em 1936 por um advogado, Casemiro Pinto Neto, conhecido por Bauru por ter nascido naquela cidade paulista. Bauru pediu ao atendente que fizesse um sanduíche no pão francês que levasse queijo quente, rosbife, picles. A partir daí, outros fregueses começaram a pedir o sanduíche “igual ao do Bauru”.
Hoje, a rede é administrada por José Carlos Alves de Souza e seu pai Antonio. Em 1978, quando Antonio resolveu abrir sua casa, ele quis dar o mesmo nome do restaurante que fechou as portas em 1977. Antonio conseguiu autorização de Odílio Cecchini, fundador e ex-patrão para usar o nome Ponto Chic. Em 1981, José Carlos e o pai conseguiram reabrir no mesmo Largo do Paissandu o Ponto Chic que está em funcionamento até hoje.
José Carlos, quis deixar registrado a história através do livro “Ponto Chic – um bar na história de São Paulo” (Editora Senac) escrito pelo jornalista Ângelo Iacocca. Além da receita do bauru, tem histórias dos frequentadores do restaurante e da época que ajuda a entender a cidade naquelas décadas.
No Ponto Chic de Perdizes, “o Bauru sempre foi o campeão de pedidos”, garante José Carlos. Mas há outras sugestões de pratos, como o Rococó, prato que leva rosbife, aliche, gorgonzola, manteiga, tomate e pepino; o Mexido, que leva presunto picado frito na manteiga, ovos, mistura de queijos fundidos. De segunda a sexta, tem opções executivas no almoço.
A rede tem três endereços na Capital (Paissandu, Perdizes e Praça Oswaldo Cruz) e outro em Ribeirão Preto. Abre todos os dias, a partir das 7h e fecha na madrugada, “após o último cliente”, avisa José Carlos.

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