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Espessura mais fina e cores que combinam com o calor. Na estação mais quente do ano, o couro está na moda.
Para muita gente, falar em couro é traduzi-lo em jaquetas pesadas usadas no inverno nas cores preta ou marrom. Para Carla Colombo, o tecido ganhou uma releitura e transformou-se em roupas para serem usadas no verão. E mais: o que ela vende na loja, que leva seu nome, tem as cores e formas que caem bem na estação. Regatas, saias, calças e shorts ganharam tons como branco, lima, coral, verde-esmeralda e até o tie-dye, técnica com fama nas décadas de 1960 e 70. “O couro não tem a função de esquentar, o que esquenta é o forro por dentro”, esclarece Claudia Adas, estilista que, junto com o marido, Fernando Guarino, criou a marca Gialla, vendida na loja. Claudia utiliza menos espessura e evita usar forros, para que as peças criadas fiquem confortáveis e não esquentem muito.
Outra característica que diferencia a criação são os modelos mais acinturados, que acabam com a visão de quem acha que o tecido é só para motoqueiros. “Não é uma armadura”, brinca Carla. Ela garante que os preços estão bem aquém aos da concorrência, especialmente se considerarmos a compra como uma peça para a vida inteira. Tem short em tom metalizado, camisa de chamois que lembra camurça, e jaquetas de couro, nas cores amarelo e roxo.
Não por acaso, o couro é o carro-chefe da loja. Para Carla, o produto que ela oferece tem quase o cheiro da sua infância. É que seu pai, italiano, trabalhou por muito tempo como curtumeiro – profissional que lida com couro. Na moda, “o cheiro” que inspira vem da loja que a tia tinha na rua São Caetano. Mas vale ressaltar: a Carla Colombo vende também calças jeans, camisas de seda, maquiagem, bolsas, calçados e acessórios para compor o visual. Não dá para sair sem comprar nada.
