Alcoolismo imaturo

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Glacus: vale o querer do paciente

Amplamente abordado em diferentes meios de comunicação e veículos especializados, o consumo do álcool em todo o mundo cresce consideravelmente, principalmente entre os jovens e adolescentes. Dados da OMS – Organização Mundial da Saúde do uso social ao problemático, mais de 2 bilhões de pessoas no mundo consomem bebidas alcoólicas.
Para falar sobre esse assunto, o Guia Daqui conversou com Glacus de Souza Brito, clínico geral formado pela Universidade de São Paulo, professor de Imunologia na mesma instituição e responsável pela Degrau – Centro de Medicina Integrativa.
De acordo com o médico, 12,3 % da população brasileira é dependente de bebidas alcoólicas, contra 9% do tabaco. As razões que justificam esses números também são alarmantes, pois muitas vezes o estímulo ao consumo do álcool nasce dentro de casa, praticado pelos pais e familiares próximos.
Os danos causados pelo consumo excessivo e contínuo do álcool são tão conhecidos como os do tabaco, mas as leis que limitam a divulgação e o estímulo de consumo são pouco exigentes e não favorecem ao usuário.
Além das doenças associadas ao uso contínuo do álcool, como a cirrose hepática, neoplasias, câncer de pâncreas, diabete mellitus, entre outras, a dependência é também responsável pelo o aumento da violência, estupros, atentados ao pudor e acidentes de trânsito. Só na cidade de São Paulo, 75% dos casos de acidentes com vítimas fatais revelaram que o condutor do veículo estava embriagado. É um número alarmante e que exige mudanças de comportamento e na legislação.
Segundo o médico, há muitas terapias que dão bons resultados. É o caso, por exemplo, das terapias que fazem o uso do ozônio que ocorrem internacionalmente e que tem apresentado respostas positivas na recuperação hepática, porém, são pouco divulgadas porque ainda estão em fase de pesquisas, aqui no Brasil.
No entanto, observa o especialista, qualquer terapia apresenta melhorias na vida do paciente, “mas o desejo do paciente de sair da situação, o querer interior da pessoa é o dispositivo principal para que todo tratamento surta os efeitos esperados”, conclui.

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