Com o próprio esforço

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Escola de ensino que estimula o aprendizado autodidata é inaugurada na Zona Oeste de São Paulo.

O bairro da Pompeia ganhou mais uma sede da Kumon. Inaugurada em janeiro deste ano, a escola oferece cursos de português e matemática, baseados no método japonês iniciado pelo professor de matemática Toru Kumon, em 1958, no Japão, e implantado no Brasil em 1977, no Paraná.
No método Kumon, o aluno recebe material para estudá-lo de forma autodidata com o acompanhamento de instrutores. Nas aulas de matemática, são 21 estágios, desenvolvidos dentro do ritmo de cada pessoa, e abrangem desde a sequência numérica – para as fases pré-escolar ou inicial –, à sequência derivada – com aquelas fórmulas complexas que já deixaram muita gente com as mãos coladas à cabeça. Nos 16 estágios do curso de português, os ensinamentos vão de aulas de grafia à interpretação de textos. “Não tem série escolar, tem estágio. Cada um pode ser concluído em um mês ou em um ano. Isso não que dizer que os estágios são feitos à deriva, tudo tem meta”, diz a proprietária Léia Maria Vieira Garcia.
São duas aulas por semana com duração de uma hora cada uma. Todas as gerações têm espaço nesse método. As idades dos alunos vão dos quatro aos oitenta e tantos. Os perfis de quem vai até a escola são variados, mas, de acordo com Léia, há muita gente que procura o método para prestar concurso. “O método desenvolve a lógica, melhora a autoestima e dá muita agilidade ao raciocínio. Isso ajuda na hora de fazer a prova”. 
E, ao contrário do que muita gente imagina, o método não é usado somente por quem está com problema de aprendizado. “Conheci um menino, geniozinho, estudante de uma escola tradicional, que tinha bons resultados na escola, mas achava que demorava mais que seus amigos para fazer a prova. Com o Kumon ele agilizou o processo. Porém, o resultado é de médio a longo prazo porque trabalha a raiz do problema de cada um. Para reforço escolar, não é muito indicado”, conclui Léia. 

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