Viver com a doença não é o fim do mundo. Com uma alimentação adequada e atividades físicas, é possível viver sem maiores problemas.
O Brasil é o quarto país com o maior número de diabéticos, segundo estimativas da Federação Internacional de Diabetes (IDF) e são 371 milhões de diabéticos no mundo. A maioria tem tipo 2, provocada principalmente pela obesidade e um estilo de vida inadequado. No último ano houve um crescimento de 3% dos casos do diabetes tipo 1, que ocorre principalmente em menores de 14 anos. Entre os estimados 371 milhões, China, Índia e Estados Unidos são os países com o maior número de portadores.
O diabetes é a doença que aumenta a quantidade de glicose no sangue. Ela se manifesta com a redução do hormônio da insulina, que é produzido no pâncreas. O organismo não consegue utilizar os nutrientes, carboidratos, proteínas e gorduras presentes nos alimentos para produzir energia e distribuí-los para o fígado, músculos e células gordurosas. É uma doença crônica e ainda não existe cura. Mas com controle, é possível viver normalmente.
A ADJ Brasil – Associação de Diabetes Juvenil, ONG criada em 1980, sem fins lucrativos, com sede na Água Branca, se dedica a promover a educação e a informação sobre a doença para a população com campanhas educativas. A mais recente foi realizada entre os dias 7 e 10 de novembro no Shopping Continental, com testes de glicemia, orientação e distribuição de informativos. Ainda este mês, quando se comemora o mês do diabetes, a ADJ promove em sua sede, no dia 25, um dia de exames de fundo de olho para os associados para traçar diagnósticos de retinoplastia diabética e orientar os portadores.
“É perfeitamente possível ter uma vida normal sendo diabético”, afirma a médica endocrinologista Lidiane Indiani, da ADJ: “estimamos que 20% dos diabéticos ainda não sabem que têm a doença e campanhas como as que fazemos servem para alertar e informar sobre a doença, que pode ter consequências graves se não for tratada adequadamente”.
