Que tal voltar ao passado e conhecer a história do futebol brasileiro? Em São Paulo, e bem pertinho, isso é possível.
Mesmo os mais descrentes com o atual rumo do país sabem que o futebol está integrado à cultura da nação e que a sua história quase se funde com os acontecimentos, desde que Charles Miller trouxe o esporte para o Brasil. Para saber mais sobre os ídolos de todos os tempos, as glórias, derrotas, jogos e lances que fizeram o Brasil conhecido em todo o mundo, nada melhor do que visitar o Museu do Futebol.
Inaugurado em 29 de setembro de 2008, o Museu está instalado no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (o Pacaembu), bem debaixo das arquibancadas junto à sua entrada principal. No acervo, fotos, vídeos, gravações em áudio e conteúdo interativo, divididos em 15 salas, onde o visitante passeia e volta no tempo com as 1.500 imagens e cinco horas de vídeos, que relatam de forma lúdica e informativa as notícias antigas e mais recentes de nosso futebol.
O visitante circula entre os painéis da Sala Anjos Barrocos, nos quais são exibidas as imagens em movimento de craques como Pelé, Garrincha, Rivellino, entre outros. Personalidades ligadas ao futebol narram seus gols preferidos, e suas vozes podem ser ouvidas na Sala dos Gols. Gravações originais de Ary Barroso, Fiori Gigliotti, Osmar Santos e outros narradores também estão disponíveis na Sala do Rádio.
No eixo da História, mais de mil fotografias e 21 vídeos retratam a trajetória do futebol brasileiro. A Sala dos Heróis apresenta personalidades brasileiras que marcaram os anos 1930 e 1940. Na sala Copas do Mundo, taças gigantescas formadas por telas mostram as principais características do país nos períodos entre as Copas de 1930 até 2010. No último eixo, o destaque é o futebol como atividade lúdica. O passeio termina na Sala Pacaembu, que celebra o estádio, um dos mais antigos do mundo.
Até 13 de julho, o Museu do Futebol funcionará das 9 às 21h (bilheteria), com permanência até as 22h. A entrada é R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia) e gratuita às quintas-feiras e aos sábados. Pessoas com deficiência não pagam.