A bateria de uma escola de samba é o seu coração. As duas escolas de samba da região, Mancha Verde e Águia de Ouro, além de carnaval também promovem inclusão social e formam futuros ritmistas.
Cada escola de samba precisa de ritmistas afiados com samba e suor para dar o ritmo necessário para a escola não “atravessar” na avenida. As duas escolas de samba da região têm um trabalho de formação de jovens ritmistas que naturalmente serão incorporados nas baterias principais.
Na Mancha Verde, a campeã de 2019 do carnaval paulistano, tem a escolinha de ritmistas desde 2004. Atualmente, informa Pedro Azevedo, responsável pela comunicação da Mancha Verde, “As aulas são gratuitas e os instrumentos, fornecidos pela escola. Atualmente são cerca de 140 jovens com idades a partir de 12 anos. Em 2019, esses jovens começaram a ensaiar em junho. E muitos deles vão participar do desfile da escola neste carnaval”. Pedro lembra que as aulas são supervisionadas pelo Mestre Guma Sena, responsável pela bateria e seus 230 integrantes.
A Mancha vai em busca do bi-campeonato e leva para o Sambódromo do Anhembi, 3 mil integrantes com o enredo “Pai! Perdoai! Eles não Sabem o Que Fazem!”. Será a quarta escola a desfilar na noite de sexta-feira (dia 21 de fevereiro). O carnavalesco Jorge Freitas promete boas surpresas no desfile da escola presidida por Paulo Serdan desde 1996. Os ensaios da escola acontecem nas noites de quinta-feira e aos domingos a partir das 19h. A quadra da Mancha Verde fica na Rua Norma de Luca, 550. www.facebook.com/gres.mancha.verde.
A Águia de Ouro será a quinta escola a desfilar no sábado, 22 de fevereiro. Levará para a avenida o enredo “Poder do Saber – Se Saber é Poder… Quem Sabe Faz a Hora, Não Espera Acontecer”. No desfile de 2019, a Águia ficou em sexto lugar no grupo Especial. A quadra da Águia de Ouro fica na Avenida Presidente Castelo Branco, 7.683 (Marginal Tietê), www.aguiadeouro.com.br. (GA)