Sem dor de cabeça

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Foto: Divulgação

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Neurologia e neurogeriatra Dr. Márcio Whitaker, em seu consultório

Especialista em neurologia e neurogeriatria, o Dr. Márcio Whitaker atende de pacientes com cefaleia crônica a pessoas idosas com doenças vasculares e degenerativas e ensina que hábitos saudáveis e check-ups frequentes podem garantir vida mais longa e com qualidade.

Aquela dor de cabeça forte e que se torna crônica pode ter origem em problemas emocionais, como estresse, depressão ou pânico. Quem afirma é o médico neurologista e neurogeriatra Dr. Márcio Whitaker, especialista em distúrbios vasculares e doenças degenerativas e relacionadas à demência. Segundo ele, a cefaleia constante é a maior queixa dos pacientes em seu consultório, localizado em Perdizes. “Esse tipo de dor de cabeça acomete um grande número de pessoas e, muitas vezes, tornam-nas incapazes de levar uma vida produtiva”, diz.

A boa notícia é que o tratamento, na maioria dos casos, é simples. “Em grande parte dos pacientes a prescrição de um medicamento para ativar a circulação cerebral já causa uma melhora significativa”, explica. Mas o médico ressalta que os fatores desencadeantes, como distúrbios de ordem emocional e alimentação inadequada, devem ser tratados concomitantemente.

Entre as doenças degenerativas, o Dr. Whitaker tem se aprofundado no estudo e tratamento da esclerose múltipla, enfermidade que compromete a coordenação motora das pessoas e, segundo levantamento do Hospital Albert Einstein, acomete principalmente indivíduos a partir dos 14 anos de idade. Por ano, segundo a mesma pesquisa, cerca de 150 mil casos de esclerose múltipla são registrados no País. “Essa é uma doença que não tem cura, mas hoje já existem medicamentos que retardam sua progressão”, diz.

Segundo o especialista, a medicina também tem avançado no tratamento do mal de Alzheimer, outra doença degenerativa para a qual ainda não há cura. Para que a medicação surta melhor efeito, ele alerta que é importante levar o paciente ao médico assim que ele apresentar pequenos lapsos de memória. “Quanto mais cedo ela é diagnosticada, maiores as chances de conseguirmos estacioná-la em um nível em que o paciente ainda tenha qualidade de vida”, explica Whitaker.

Como neurogeriatra, ele também atende um grande número de pacientes com problemas relacionados à coluna, entre os quais artrose e osteoporose – que atingem especialmente as mulheres – e hérnia de disco – mais comum nos homens. “As descalcificações ósseas acometem mais pessoas do sexo feminino devido às alterações hormonais, má alimentação e síndromes absortivas; já as hérnias podem ser causadas por problemas posturais, atividade exercida e pelo esforço físico”, esclarece o especialista. E deixa um alerta: “as pessoas estão vivendo mais, e isso é uma ótima notícia, mas para manter a qualidade de vida é importante cultivar hábitos saudáveis tanto para o corpo quanto para a mente”. (LO)

Dr. Márcio Whitaker, Rua Apinajés, 1.100, Perdizes, Telefone 3871-1857, marcio.whitaker@terra.com.br

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