Pequenas ou grandes, com perfume ou sem, sempre coloridas, no inverno e no verão, as flores carregam uma beleza que encanta todo mundo. Numa casa, elas alegram os ambientes e demonstram dedicação e carinho. Que tal aliar todas essas coisas boas e fazer um curso de ikebana? Sim, aquela arte milenar japonesa de transformar arranjos florais em obras de arte.
Marcio Soares começou a fazer ikebanas aos 8 anos e não parou mais – é ele quem ensina a arte aos alunos do Templo. “Entrei numa escola de ikebana com 15 anos e fiz durante oito anos direto, aprendi um pouquinho de cada estilo. Aí me formei. Mas saí de todas as regras de todas essas escolas, porque elas são muitos rígidas. Aqui o estilo é uma ikebana de forma um pouco mais livre e pessoal”, revela. Ele explica que o curso é mais para o aluno se sensibilizar, não tem aquela rigidez da cultura oriental, mas entra de acordo com a natureza, a criatividade, a harmonia. “A ikebana trabalha céu / homem / terra. E a própria palavra já diz: ike (vida, fazer viver) e bana (vem de hana, que é flor), portanto, é dar vida às flores”, explica.
O curso tem um primeiro módulo de quatro meses e um segundo de quatro meses, com aulas de duas horas uma vez por semana. “Nessas 12 aulas vai ter tudo: a combinação de flores, galhos, elementos, vaso, que flor fica mais adequada para tal ambiente. Tudo isso vai influenciar muito na hora de você fazer uma ikebana”, diz Marcio.
Além do vaso, das flores, da forma, é preciso prestar atenção na natureza na execução de uma ikebana. “A ikebana retrata a natureza como ela se encontra, ou seja, na primavera vamos abusar das cores; no inverno, vamos usar poucas flores e mais galhos; no verão, abusamos das folhagens; no outono, usamos o broto que está surgindo”, vai ensinando o professor.
O preço é bem bacana: R$ 130,00 para quatro aulas mensais, e as flores e a apostila estão incluídas nesse valor – o vaso não. “Fazemos workshops de um dia em empresas, por R$ 50,00 por pessoa”, informa Marcio. Agende uma aula de terça a sábado em vários horários.