Malhação personalizada

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Seis horas da manhã. Toca o despertador, você acorda e imediatamente desliga o barulhento, voltando a dormir. É hora de ir para a academia, mas você desiste já na segunda semana. Ainda mais neste frio! Sair de casa para malhar? Nem pensar.
Se você se reconhece nesta historinha, se seu programa de exercícios físicos não dura muito tempo simplesmente porque você não tem ânimo para sair de casa, pode começar a rever seus conceitos. A Zona Oeste ganhou um serviço especial chamado Super Circuito: o professor vai te buscar em casa para malhar. Marcos investiu em um carro e acessórios, como colchonetes, caneleiras, pesos e elástico. Ele monta grupos de seis pessoas, pega cada um em sua casa, fornece copos de água descartáveis e leva essas pessoas para parques, como o Villa-Lobos e o Parque da Água Branca, aqui na Zona Oeste, para praticar atividade física. “É como se fosse um personal, mas em grupo. Todos fazem a mesma aula, mas cada um no seu limite”, diz.
As aulas acontecem três vezes por semana, nos períodos da manhã e a noite. “A noite, é dentro do estádio do Pacaembu, onde há uma academia gratuita”. Segundo Marcos, a resposta dos alunos tem sido muito boa. “Trabalho com grupos pequenos e assim dá para dar atenção a cada pessoa. É possível acompanhar de perto, incentivar, corrigir. Não tem como não dar resultado”.
Para aderir ao Super Circuito, basta entrar em contato com Marcos e fazer sua matrícula. E xô preguiça!
A idéia foi do professor de educação física Marcos Valete. Ele trabalhava em academia e, um dia, se viu cansado da mesma rotina, de ficar “preso” entre quatro paredes. Observando as pessoas que iam a parques para correr, caminhar, pesquisando aqui e ali, notou que o que faz a maioria das pessoas não ir à academia, ou se matricular e depois desistir é preguiça de sair de casa. “1% é porque não se adaptou ou se machucou. A pessoa não quer sair de casa, principalmente se for a pé. Ela está indo fazer uma atividade física e tem preguiça de caminhar. Para sair de casa é um problema. Depois que chega na academia, faz e fica feliz. Foi por isso que pensei em montar este esquema de pegar a pessoa na porta de casa”, explica ele.

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