Novidades nas Caldeiras

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No início do século passado, as chaminés das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo representavam a força da atividade industrial do bairro. O tempo passou e o do império industrial restaram as construções que resistiram ao tempo. Em 1986, a Casa das Caldeiras e a Casa do Eletricista, edificações remanescentes das indústrias, foram tombados pelo Condephaat, Iphan e patrimônios históricos, arquitetônicos e artísticos nacionais.
A Casa das Caldeiras que funciona como espaço para eventos, passa também a funcionar aos domingos (das 15h às 20h) como centro cultural e espaço para diversão com programação para todas as idades, bazar, exposições, apresentações musicais, teatrais, filmes e shows. Segundo a diretora da Casa das Caldeiras, Karina Saccomanno Ferreira “todas as atividades precisam estar atrelados a três conceitos que movem nosso trabalho: arte, território e patrimônio”. Esta nova fase está sendo possível graças ao apoio financeiro de empresas através de incentivos da Lei Rouanet.
A construção por si só merece uma visita tranqüila. Um passeio pelas dependências é acompanhada por monitores que explicam aos visitantes qual era a função das caldeiras na época que a indústria operava. São galerias e corredores com tijolos aparentes e pode-se chegar até a base de uma das chaminés.
O programa TodoDomingo, que acontece aos domingos das 15h às 20 h, tem shows gratuitos que acontecem após o passeio pelo prédio e toda a sua história. Eventos, espetáculos, performances, oficinas, ciclos de palestras e pequisa, documentação artística e cultural estão programadas para acontecer aos domingos. No próximo dia 27, acontecerá a apresentação do Discotiki, grupo experimental que tem como proposta unir música eletrônica dançantes a elementos étnicos. Uma fusão de sons do ocidente e do oriente. Com certeza, esta nova alternativa de lazer e cultura a região para a população é bem vinda.

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