Você construiu a casa dos seus sonhos ou pegou as chaves do apartamento tão desejado. Agora é hora de adequar os móveis ao novo espaço. Hoje, com os tamanhos cada vez menores de apartamentos, é imprescindível ter alguém – um especialista – com uma clara noção de espaço e que dê idéias diferentes para aproveitar melhor os espaços.
A melhor opção é procurar um arquiteto. Além de dar boas idéias para quartos, cozinhas e áreas de serviço, ele ainda entende de construção e pode sugerir quebra de paredes, recuos, pisos, que valorizam o ambiente e o imóvel. Quem conhece bem essas situações é Eleine Cazãrini, da Cazarini Projetos. Arquiteta e engenheira, ela diz “que muita gente deixa de procurar um profissional porque pensa que é caro fazer um projeto”. Eleine utiliza valores entre R$20 e R$40 o metro quadrado. “Se for um ambiente só, cobro R$40, mas se for o apartamento inteiro, costumo dar até 30% de desconto”, garante. “O preço é em função da dificuldade do projeto e não em função do requinte”, diz Eleine. Nas suas propostas estão contempladas todas as etapas do projeto (obra, marcenaria e administração) e quanto custa cada fase, além do cronograma. “Quando o cliente vê isso, ele entende por que é bom ter o acompanhamento de um arquiteto”, finalizaTodo bom arquiteto tem seus profissionais ou lojas de confiança. Vera Rego, da Design Projetos, gosta de trabalhar com arquitetos porque eles já trazem as idéias. “Mas também fazemos projetos aqui na loja, com o cliente, sem aumentar o preço final”, diz ela. Os móveis modulados são mais baratos e o prazo de entrega é sempre mais rápido do que os sob medida. “É possível modular até 95% da parede”, garante Vera. E completa: “Temos preço bom e qualidade e ainda parcelamos o preço à vista”. Dormitórios e cozinhas são os móveis mais vendidos por ela.
Rubens Mingroni Junior, da Tecniforma Móveis, gosta de trabalhar com arquitetos porque acredita que eles têm todo o conhecimento da obra, o que facilita tudo. Mas ele oferece projetos aos clientes que não têm um arquiteto. Ele acha que as pessoas querem economizar e acabam virando arquiteto, decorador – só não conseguem virar marceneiro. Rubens tem “uma pequena fábrica de móveis”, como ele gosta de dizer. “Nós trabalhamos com medidas que variam de meio em meio centímetro, sem problema algum”, garante. “Clientes antigos ou que vêm por indicação, costumam fazer o apartamento inteiro, mas como loja de rua o que mais vendemos é o home office e o home theater”, diz ele.
Tanto Eleine quanto Vera e Rubens são unânimes em apontar a tendência para móveis brancos, tanto para quartos como para cozinha, com pequenos detalhes em madeira, fórmica ou MDF, deixando a casa com a cara do dono.