Modismos entram e saem da vida das mulheres, mas será que a moda masculina também muda tanto assim? Afinal, desde há muito tempo homens usam ternos, camisas e gravatas sem tantos modismos e continuam… lindos! “Em geral o homem não gosta muito de modismos, ele é menos suscetível a eles, mas aceita pequenas modificações e busca sua identidade através da roupa, da elegância, do conforto e da qualidade”, garante Jacob e Débora Gejer. Desde outubro passado, o casal atende homens e mulheres que compram para eles, no bairro.
“Sempre junto com conforto ele quer qualidade: tecidos confortáveis, macios, que não irritam, não pinicam”, indica Débora. As camisas masculinas podem ser de fibras têxteis naturais, que vêm diretamente da natureza, como o algodão, a seda. “Temos camisas de algodão brasileiro, egípcio – encontrado nas margens do Rio Nilo – e peruano, o algodão pima, que tem um toque bastante agradável”, diz Jacob. Ainda existem as de fibras têxteis artificiais, como a viscose, que é feita de fibra de bambu, mas por meio de processos químicos vira tecido, e as de fibras têxteis sintéticas, como o poliéster, feito de petróleo.
Os tecidos ainda podem ser opostos, com fibras combinadas entre si, como, por exemplo, o algodão com poliéster, que amassa menos e fica mais prático para passar. “Isso barateia o preço”, revela Débora. Procure sempre a etiqueta para saber que tipo de tecido você está comprando.
Quanto ao tipo de colarinho, Jacob diz que continua tudo variado: “Às vezes um sobressai ao outro”. O colarinho inglês, grande e pontudo, é o mais comum, mas ainda existe o americano, com botão aparente, e o italiano, de pontas bem abertas e curto.
Débora lembra que os homens podem se vestir de maneira casual, que é um estilo mais simplificado, mais à vontade, com padronagem diferenciada, mais alegre, mais colorida, tecidos opostos. E de maneira mais clássica, social ou sofisticada, voltada para executivos, que usam terno e gravata. “No social, a padronagem é mais clássica, as cores mais suaves, os tecidos de algodão leves e macios”, ensina Débora. “No social com sofisticação ele quer elegância com o que tem melhor, aí entram o algodão egípcio e o pima, é para altos executivos ou simplesmente para os vaidosos”.
Débora lembra que os homens insistem em se vestir bem, com muita qualidade, mas sem abrir mão do conforto.