Homens naqueles dias

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Todo homem precisa estar atento com sua saúde, afinal, para se viver com boa qualidade de vida, é preciso conhecer a si mesmo.
Um dos problemas que atingem os homens a partir dos 45 anos é a andropausa, que é a redução da testosterona, um hormônio masculino. A partir desta idade, deve procurar o médico, especialmente o urologista, para a realização de exames, entre eles, o de prevenção do câncer de próstata, que pode ser feito basicamente na medida do PSA (exame de sangue) e na realização do toque retal.
A andropausa, segundo o médico e urologista Dr. Marcos Paulo Freire, formado pela Escola Paulista de Medicina, com especialização em cirurgia e urologia e que atende na Clínica Liseux, “é de diagnóstico clínico e laboratorial, quando há diminuição do hormônio masculino, a testosterona, associada aos sintomas clínicos. Os sintomas mais comuns são: queda da libido (desejo sexual), diminuição ou perda da ereção, retardo do orgasmo, irritabilidade, insônia, diminuição da massa muscular, fadiga, diminuição dos pêlos corporais”.
Mesmo com boa saúde, “a queda dos níveis de testosterona se intensifica a partir dos 50 anos”, informa o Dr. Freire. Infelizmente não há prevenção pelo fato de ser natural essa perda da testosterona. “Outros fatores também podem levar a um declínio deste hormônio que podem ser prevenidos ou controlados: estresse físico e/ou emocional, diabetes, obesidade, abuso de álcool e o uso de alguns medicamentos”, alerta o urologista.
Para prevenir ou adiar os problemas oriundos da queda do hormônio no organismo, o homem deve, segundo recomenda o Dr. Freire, “ter uma boa alimentação com uma dieta balanceada associada a uma atividade física regular são as dicas para quem quer viver bem e evitar o fumo e o álcool também são medidas importantes para um envelhecimento saudável”.
Os sintomas, quando percebidos, são diagnosticados através de exames laboratoriais solicitados pelo médico. “Uma vez diagnosticado o problema, pode-se iniciar uma terapia de reposição hormonal com testosterona, desde que não haja contra-indicações para o tratamento”, salienta o Dr. Freire.

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