Um dos mais antigos jogos da humanidade, o xadrez, que conhecemos hoje, teria sua origem no ano de 300 a.C na Índia com o nome de Chaturanga e era jogado por 4 jogadores. Levado para o oriente ganhou o nome de shogui e é muito popular no Japão.
No ocidente ganhou o nome de xadrez e sua origem é militar, envolvendo estratégias de ataque e defesa. As regras atuais do jogo foram oficializadas no início do século passado. Segundo a Fédération Internationale Dês Échecs (FIDE) são mais de 500 milhões de praticantes em todo o mundo.
Para quem quer aprender o caminho são os livros específicos e o aprendizado feito por alguém que saiba jogar. Edy Sakita da Consciência do Xadrez, empresa instalada no bairro da Pompéia, fabrica e comercializa desde 2006, tabuleiros de xadrez, dama, go e shogui e é um entusiasta do esporte. Além de fabricar, ele promove o xadrez através de cursos e palestras para escolas e empresas. “O xadrez auxilia a criança a solucionar um problema através da concentração, estratégia e ação”, diz. Aprendeu a jogar com seu pai, em Bastos (SP) onde nasceu. Na última edição da Feira da Pompéia em maio último, Sakita, organizou um torneio. Lembra que, “o xadrez valoriza a atitude da produção intelectual e pode ser aplicado na vida pessoal e profissional”.
Nas palestras e cursos, Sakita mostra que no tabuleiro do xadrez apresenta situações do dia-a-dia e “é preciso ter planejamento e estratégia para se ter sucesso, tanto no jogo como na vida”.
O jogo acontece sobre um tabuleiro de 64 casas, alternativamente pretas e brancas e os dois jogadores movimentam as 32 peças em formas de figuras (rei, rainha, bispo, cavalo, torre e peão), cabendo a cada jogador um “exército” com 16 peças. Entre as atividades humanas, o xadrez além da música e da matemática é utilizado para identificar precocemente os casos de crianças-prodígio.
“Guerra de Mentirinha”
O ilustrador, escritor e publicitário Carlito Cunha relançou o livro “A Guerra de Mentirinha” (Editora As Américas, 64 páginas) onde narra a história de dois reinos – o branco e o preto – que se envolvem em uma “guerra de mentirinha” e é no tabuleiro de xadrez que a batalha acontece. Ao leitor são apresentados o conceito do jogo e os movimentos das peças de uma forma lúdica e divertida.
Morador da Pompéia desde 1956, Cunha, que também é enxadresista, escreveu o livro para um público “de 7 a 90 anos ou mais” e ressalta que “o xadrez desenvolve o raciocínio e a estratégia além do prazer da diversão”.
O xadrez é um jogo que aproxima as pessoas e exercita a mente e a inteligência.