Samba, suor e confusão

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O carnaval de 2012, como muita gente viu, foi lindo, contagiante, engajado em questões com mensagens éticas e carregado de emoção. Ao mesmo tempo não faltou surpresa e indignação pela maneira como se desenrolou a apuração que elegeu a escola campeã desse ano.
A Águia de Ouro levou para a avenida a história da Tropicália. Estrelas máximas da música popular brasileira, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Rita Lee, Cauby Peixoto, Wanderleia e Ângela Maria foram alguns entre os que desfilaram na avenida, reforçando o tema do enredo “Tropicália da Paz e Amor – O Movimento que não acabou”.
Outro aspecto a ressaltar neste carnaval é que, pela primeira vez, o carnaval reuniu três agremiações que nasceram das suas torcidas organizadas no grupo principal: a Dragões da Fiel, que surgiu do São Paulo FC, Gaviões da Fiel, pelo Corinthians, e a Mancha Verde, originária da torcida do Palmeiras, que contou com a participação do ex-goleiro Marcos como destaque do último carro que encerrou o primeiro dia do desfile do carnaval paulista.
Para o presidente da Águia de Ouro, Sidnei Carriuolo Antônio, a escola foi prejudicada por causa das incoerências dos jurados, segundo o Portal Uol de Notícias. “É incoerência uma escola cometer um determinado erro e ser penalizada de uma maneira, e outra escola cometer o mesmo erro ou até menor e ser penalizada com uma nota muito menor”.
Minimizando a polêmica, Carriuolo refutou a ideia de que teria havido um complô entre alguns dirigentes de escolas de samba com o objetivo de tumultuar a apuração. “No samba tem muita conversa e todos alí estavam nervosos porque não sabiam o que vinha pela a frente”.
Para Paulo Serdan, presidente da Mancha Verde, a escola deu exemplo de civilidade. “Ficamos de fora do tumulto no dia da apuração e demos um show dentro e fora da avenida”, falou ao Portal G1, em depoimento sobre o caso na Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista.

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