A união do arroz com o feijão gerou uma iguaria tipicamente brasileira que, além de saborosa é bastante nutritiva. Há duas versões para definir esse encontro dos dois alimentos, segundo o Wikipédia: a primeira é que o arroz teria chegado ao país com os portugueses e aqui se juntou ao feijão que já era consumido pelos índios. A segunda teoria diz que o complemento foi adequado para servir à feijoada – que até hoje não há consenso se a sua origem é africana ou portuguesa.Mas isso não importa, já que há muito tempo, essa combinação é quase obrigatória na mesa dos brasileiros e não há quem, em algum dia, já não tenha sentido uma saudade danada daquele arroz-feijão lá de casa, que só a mãe da gente (ou a avó), sabe fazer. Pois é, quem duvida que na correria citadina ainda se pode achar um restaurante que todos os dias oferece arroz, feijão, farofa, bife e ovo frito pode começar a mudar de ideia. Na ladeira da João Ramalho, tem a Cantina da Dona Maria que há 27 anos funciona dentro da Faculdade Teológica Batista de São Paulo.Dona Maria era uma funcionária exemplar, explicou o filho com quem divide a direção da cantina, Roberto Cardinalli. Um concurso nos EUA fez o proprietário do negócio vender a cantina para a funcionária e desde então, a Dona Maria é gestora da cantina. Isso faz 25 anos e a comidinha caseira da cantina atravessa as fronteiras do bairro. Antigamente, as refeições eram servidas apenas para alunos e professores da faculdade, mas “com jeitinho”, contou Dona Maria, eles passaram a servir o almoço e lanches variados para o público em geral.O sistema de venda é por quilo e no começo de toda semana Roberto e Dona Maria definem os pratos que serão servidos naquele período. “O cardápio muda toda semana, mantendo o cardápio para feijoada na quarta-feira, terças e sextas-feiras é dia de peixe e, na quinta-feira, servimos massas.”A Cantina da Dona Maria também monta festas e eventos. “O cliente me diz o local e o número de convidados – nós fazemos a comida e damos toda a estrutura de bufê, mesas, cadeiras, pratos, talheres, etc. Se você tem um prato de preferência e não encontrou, é só conversar com a Dona Maria que ela faz e diz quando você pode voltar à casa para comer, garantiu, Roberto.
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