Projeto trabalha o conceito de sustentabilidade integral em empresas, comunidades, mas, acima de tudo, dentro de cada ser humano, gerando a conscientização.
Todos os anos, no Brasil e no mundo, vemos se repetir cenas desagradáveis de desastres, soterramentos, inundações ou seca excessiva… problemas muitas vezes gerados pelos seres humanos, que vão ocupando vorazmente espaços inadequados e acabam sucumbindo a ele. De acordo com Marina Moscovici Mendes, consultora e parceira do Projeto Senhor Sustentável, a falta de consciência humana para com o planeta é o principal gerador de desastres ambientais, principalmente em cidades muito povoadas. “O hábito que mais incomoda, ao menos para mim, é ver ainda pessoas atirando lixo das janelas dos carros, ou enquanto caminham nas calçadas. Vejo que isso diminuiu, mas infelizmente ainda perdura”, declara.
O Projeto Senhor Sustentável tem como objetivo trabalhar a sustentabilidade de maneira holística, gerando conscientização de dentro para fora. “Trabalhamos a sustentabilidade hard e soft. Hard grande parte da sociedade já está fazendo: projetos relacionados ao descarte, reciclagem, reaproveitamento de água de chuva, aquecimento solar, energia eólica. Sustentabilidade soft é uma mudança de consciência, uma ‘chave’ que precisa mudar dentro de cada indivíduo, quando ele passa a perceber que pequenas atitudes, até os pensamentos que ele cultiva, co-criam sua realidade e a realidade coletiva”, explica Marina.
Para a consultora e os membros do Projeto, que começou com os sócios Fábio Souza e Gustavo Prudente, a sustentabilidade não é um modismo, mas algo que leve a um novo padrão de consciência e atitude. “Considero a água nosso bem natural mais precioso, pois sem ela não há vida. Alguns a chamam de ouro azul, alguns defendem até que daqui alguns anos, devido à falta de água, seu preço será tão elevado que será equiparado ao preço do ouro. Nossos dejetos, por exemplo, não deveriam ser jogados na água, e sim na terra, como fazem os índios. No meu ponto de vista, o sistema de esgoto e escoamento dos dejetos humanos está totalmente errado”, analisa ela.
Quem quiser conhecer os trabalhos desenvolvidos pode acessar o site.