Arimbá, tradições levadas à mesa

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O restaurante Arimbá, da chef Angelita Gonzaga, é um lugar onde receitas da culinária de várias partes do Brasil estão presentes de uma forma saborosa.

A capixaba Angelita conta que aprendeu a cozinhar com a família. “Pratos do dia a dia e simples”, lembra. Mas ela seguiu o chamado pelas artes plásticas por um bom tempo e morou em Natal (RN), Belo Horizonte (MG) até chegar a São Paulo para uma temporada e acabou ficando.

Angelita Gonzaga, paixão pela culinária brasileira. (Divulgação)
Angelita Gonzaga, paixão pela culinária brasileira. (Divulgação)
Morou na zona Oeste e eventualmente cozinhava para os amigos. Posteriormente abriu a casa para eventos gastronômicos nos finais de semana. “O sucesso foi rápido e a casa virou um restaurante”, conta. Viu que cozinhar para outras pessoas poderia ser um negócio.

Abriu na Vila Romana, o Garimpos do Interior (posteriormente deixou a sociedade) e partiu em busca de um novo espaço. Em dezembro de 2015 encontrou na Pompeia um espaço que foi um estacionamento e abriu o Arimbá (nome de pote onde se armazena doces).

Como também gosta de arquitetura e decoração, Angelita também é a responsável pela ambientação rústica e particular do seu restaurante. “Tudo aqui dentro tem uma história e remete ao interior. São objetos que garimpei e presentes de clientes”, avisa.

Batata doce e linguiça colonial (Divulgação)
Batata doce e linguiça colonial (Divulgação)
Os pratos do Arimbá são feitos no fogão a lenha e no braseiro que pode ser visto do salão. Nos finais de semana é bem concorrido e uma espera por um dos 70 lugares nas mesas não é raro. “Mas vale a pena!”, garante a chef.

Entre os mais pedidos, Angelita destaca o rojão (carne suína temperada e assada), assim como o pastel de angú com vários recheios, aos sábados tem o tutu de feijão com couve e aos domingos é servida a galinhada caipira. No almoço tem sugestões executivas. As pancs – plantas alimentícias não convencionais também fazem parte do cardápio do Arimbá. “Ora-pro-nóbis e outras plantas que deixaram de fazer parte do cardápio do brasileiro agora estão de volta e sempre as incluí aqui. Mas nem sempre encontro na Ceagesp onde faço boa parte da compra para o restaurante”, comenta.

A partir de abril, Angelita antecipa que o Arimbá vai abrir na semana somente para eventos. “Para grupos de no mínimo 20 pessoas e é uma forma de dar uma reinventada no Arimbá”. O restaurante terá funcionamento normal das 12 às 23h nas sextas e sábados. Domingos e feriados, das 12 às 17h.

A cacharia do Arimbá (foto/Gerson Azevedo)
A cacharia do Arimbá (foto/Gerson Azevedo)
Uma bonita cachaçaria reúne as ‘receitas’ de Angelita com a ‘marvada’ que traz de dois alambiques “certificados de Minas Gerais”, faz questão de frisar, misturados com ervas entre outras especiarias. O limão e suas formulações em refrescos com ou sem água gasosa é uma refrescante opção que se encontra no Arimbá. Ah, os canudos plásticos aqui foram abolidos e quem quiser levar a sobra para casa não se acanhe, aqui esse hábito é até incentivado. “Não podemos desperdiçar comida boa”, lembra Angelita. (GA)

Arimbá, Rua Min. Ferreira Alves, 464-B, Pompeia, Telefone 3477-7063, www.arimbarestaurante.com.br

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