Mãos que acolhem

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Com duas unidades – uma na Pompeia e outra no Pacaembu – e mais de 30 anos de atividades, o Residencial São Lucas investe em uma equipe interdisciplinar para dar assistência completa a idosos e suas famílias.

A neuropsicóloga Márcia Fleury, diretora do Residencial São Lucas, estabeleceu como meta oferecer um serviço mais ‘humanizado’ do que a maioria das casas de repouso oferece. Um espaço onde os idosos recebam os cuidados essenciais, como hospedagem, refeições e higiene, e uma equipe de cuidadores e enfermeiros.

“Queríamos oferecer um lugar onde o idoso se sentisse acolhido, com suas necessidades essenciais supridas, e que contasse com serviços para que ele se mantivesse ativo, realizando atividades que trabalhassem sua memória, raciocínio e capacidade motora, além de dar uma assistência especial aos familiares desse idoso”, descreve Márcia.

Em mais de 30 anos de atividades, a unidade da Pompeia, conta com quartos individuais e coletivos e mantém outro prédio no Pacaembu, com suítes equipadas para oferecer toda a comodidade a idosos com maior autonomia. As duas unidades aceitam internos e também atendem no sistema de Senior Day, no qual o paciente passa o dia na clínica, convivendo com outros idosos e participando das atividades propostas, e volta para casa no final da tarde.

A fórmula encontrada por Márcia para atender os pacientes do residencial de forma diferenciada foi criar uma estrutura de atendimento e serviços interdisciplinar. As duas unidades contam com profissionais de diversas áreas, que trabalham de forma integrada. Entre eles, neuropsicólogos, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e professores de educação física, além de enfermeiros, cuidadores e médicos.

Entre as atividades desenvolvidas por esse time multidisciplinar estão ginástica adaptada à terceira idade, fisioterapia individualizada, aulas de música e entretenimento com jogos que estimulam a área cognitiva. Também fazem parte da rotina dos pacientes passeios externos em teatros, shows musicais e curtir um jantar temático em um restaurante. “Isso é importante para que eles convivam em sociedade e não fiquem reclusos”, explica Márcia.

“Quando os idosos se mantém ocupados e ativos, tornam-se mais felizes e com maior perspectiva de ter uma vida com qualidade por mais tempo”, ressalta a diretora. “É comum um idoso chegar aqui debilitado e ter uma melhora considerável depois que começa a participar das atividades propostas por nossa equipe interdisciplinar”.

Márcia destaca, o trabalho realizado com pacientes que sofreram trauma por queda e tiveram que passar por uma cirurgia ortopédica, por exemplo. Nesses casos, segundo ela, além do trabalho com fisioterapia, é dado apoio psicológico para que ele perca o medo de cair novamente. “O objetivo é garantir uma recuperação mais rápida e efetiva”, diz.

O diferencial do atendimento realizado pelo residencial se estende também às famílias dos pacientes do São Lucas. Márcia salienta que as famílias, muitas vezes, sofrem por não saber como lidar com esse novo momento que é ter um pai, uma mãe ou avós e tios envelhecendo e tornando-se cada vez mais dependentes. “Por isso, damos toda a assistência psicológica e a orientação necessária para que os familiares possam viver essa realidade de forma menos traumática e natural”. (Lucia Oliveira)

Residencial São Lucas, Unidade 1, Rua Barão do Bananal, 926, Pompeia, Unidade 2, Rua Itajobi, 79 – Pacaembu, telefones 3873-8212/3675-4903 e Whatsapp 99150-8457, www.residencialsaolucas.com.br, contato@residencialsaolucas.com.br, Instagram: @saolucasgeriatria

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