Tratamento dentário especial

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Dra. Lilian Noberto

Os tratamentos odontológicos têm atualmente várias especializações: endodontia, implante, periodontia e outros mais. Mas o paciente portador de uma doença crônica como diabetes, hipertensão ou deficiência mental física precisa de um profissional especializado. A Dra. Lilian Noberto faz desde o ano 2000 esse tipo de atendimento em sua clínica na Pompeia.
“Desde os tempos da faculdade me interesso por este paciente. Estudei as doenças e tenho muita experiência prática”.
Segundo a dentista, anualmente surgem cerca de 20 mil casos de paralisia cerebral no país, e “essa pessoa vai precisar de um dentista especializado para tratar de sua boca”. Segundo ela, existem cerca de 400 dentistas especializados como ela em todo o país. Sendo que 150 deles estão aqui em São Paulo.
Lembra que o paciente portador de doença crônica precisa, ao fazer um tratamento dentário, estar com soa doença sob controle. Ou seja, o diabético precisa estar com sua glicose controlada, por exemplo. “Caso contrário ele não pode ser atendido. Na primeira consulta, peço todos os exames. A partir estabeleço o tratamento ideal”, diz.
Para ela, faltam aos outros dentistas, além do conhecimento especializado, a paciência necessária. “O tratamento é mais demorado e cada paciente tem seu ritmo”.
Pessoas que têm síndrome de pânico também são atendidas pela dentista. “Em um paciente com síndrome de Down levou cinco sessões até conseguir deixar eu fazer  o  tratamento”.
Para atender aos pacientes cadeirantes, o consultório tem acesso facilitado, porque muitas vezes eles são atendidos em suas cadeiras. Ela conta que seus pacientes especiais chegam por indicação de médicos e dentistas. Dra. Lilian também é especializada em endodontista e atende os pacientes que não têm necessidades especiais.
Por outro lado, Dra. Lilian, que  se diz atenta às novidades da odontologia, conta que está deixando de lado o motor de alta-rotação, que tanto medo causa aos pacientes pelo ultrassom. “A eficiência é a mesma, o paciente não precisa ser anestesiado além de não precisar ficar ouvindo aquele barulho irritante”.

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