Com simpatia e como se o bar fosse a sala de jantar de sua própria casa de tão à vontade que se fica, Regina, que trabalhou com produção publicitária cerca de 30 anos, conta que sempre gostou de cozinhar e que abriu a rotisseria “para trabalhar aos domingos”. Ou seja, realmente fazer do trabalho um prazer. “Mas as pessoas passavam pedindo que servisse almoço. E eu decidi fazer. Criei um cardápio fixo, com três sugestões de pratos por dia. Por fim, acabamos abrindo para happy hour e jantar, às quintas e sextas-feiras. Hoje estou tendo outro prazer que é trabalhar com culinária e isso é um privilégio”.
A casa é um espaço para ir comer sem pressa. O preparo dos pratos é artesanal, por isso não adianta pensar em fast food. Tire um tempo para saborear com calma delícias como uma omelete de queijo Gruyère e presunto, acompanhada de batata frita e salada. Ou o crepe de ricota, parmesão, mortadela e molho branco, também acompanhado de salada.
Os pratos são inspirados na culinária brasileira, com toques italianos e franceses. Aos sábados, você ainda “corre o risco” de saborear canjiquinha mineira e arroz com suã. Regina diz ainda que procura algumas receitas antigas, de família e sugestões de amigos. Foi o que fez com a famosa coxinha de frango. Sim, uma especial coxinha de frango sem massa, feita apenas com a carne. Leve e saborosa.
Todos os pratos levam o toque especial de Regina, que põe a mão na massa mesmo. “Cozinhar não é só gostar. É preciso ter ajuda de bons ingredientes, trabalhar com bons tomates, um bom azeite, ervas frescas. E tem que ter um ritual, fazer com carinho, com afeto”, acrescenta.
O charme é ir até o bar e bistrô, mas se você preferir pode encomendar os mesmos pratos e salgados servidos na casa. Além disso, pode reservar o espaço para oferecer aquele jantar especial. Tudo isso, com o roque especial de Regina Preta.