Criado nos anos 1970 dentro da Sociedade Esportiva Palmeiras, o Bar do Elias, nasceu simples e no comando do fogão estava o dono e chef Elias Ferreira da Silva. Depois, cresceu e mudou-se para as ruas Cayowaá e Diana onde funcionou até 2003. Com novos sócios, voltou remodelado no final de 2006, maior, mais bonito, mas com a mesma vocação de um bar para quem gosta de esportes em geral.
Elias, fundador e fanático palmeirense, ainda presente na casa, deixou o comando da casa com o filho Sidney e seus sócios. Outrora, reduto alviverde, se globalizou e está aberto para todas as torcidas não só as do futebol. Segundo Sidney “muitos jogadores do Palmeiras foram contratados e negociados nas mesas aqui do bar”. Gente ligada ao futebol ainda são vistas pelas suas mesas. Diversas tevês de plasma sintonizados em esportes pelos ambientes confirma a vocação do bar.
“As pessoas vêm para falar de esportes, mas principalmente pela comida e bebida que servimos”, esclarece Sidney, também morador no bairro e diz gostar daqui “a cada dia que passa”. Do cardápio, sugere o famoso e premiado carpaccio criado pelo pai, o nhoque de carne seca, o risoto de bacalhau além da tradicional feijoada de quarta e sábado e animado por um grupo musical. Na semana serve um bufê executivo com 6 pratos quentes e 4 saladas a preço fixo. A caipirinha de frutas vermelhas e a cerveja Therezópolis (exclusividade no bairro) são os acompanhamentos líquidos mais pedidos. Conta com um clube do uísque com 88 sócios.
A chamada lei seca causou inicialmente, “uma queda no movimento, mas trouxe muitos clientes do bairro que não precisam vir de carro”, comemora Sidney.
São vários ambientes, um pub e um deque logo na entrada, salão com vista para a cozinha e um espaço ao fundo com teto retrátil, muito convidativo para os dias mais quentes. “Podemos receber reuniões de grupos e eventos e também promovemos jantares beneficentes para instituições de caridade que trabalham com pessoas idosas”, diz Sidney destaca as ações sociais do Bar do Elias.