Com a volta às aulas, os pais devem observar o quanto de peso as crianças estão levando em suas mochilas. O recomendável é que não ultrapasse 15% do peso da criança.
Segundo Maria Cândida de Miranda Luzo, chefe de Terapia Ocupacional do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas, “algumas mochilas representam 40% do peso da criança”. E a mochila correta deve ter, além do peso certo, alças largas e acolchoadas com poucos adereços metálicos.
“Esses adereços aumentam o peso inicial da mochila”, observa a terapeuta. Para saber o tamanho ideal da mochila, ela orienta, os pais no momento da compra devem colocá-la no aluno sentado em uma cadeira e observar que a mochila não pode ficar mais alta do que os ombros dele.
A organização é a principal aliada para deixar de lado materiais desnecessários, evitando o sobrepeso. A correta distribuição do peso também é importante, pois o sobrepeso altera o ponto de equilíbrio da criança.
Cuidados simples podem evitar consequências mais sérias na vida adulta.
algumas dicas de como deixar a mochila no peso ideal
• Verifique se o peso da mochila corresponde a até 15% do peso da criança.
• Evite usar mochilas que ficaram “frouxas” com o uso. O impacto é maior nestes casos.
• Evite mochilas com uma única alça.
• Mochilas com divisórias são melhores opções porque permitem organizar e distribuir os materiais. Livros e cadernos devem ser colocados na parte de trás, rente às costas.
• Lancheira não deve ser colocada dentro da mochila. Ela concentra o peso das costas. O ideal é dividir o peso entre a mochila e outras bolsas que possam ser carregadas com as mãos.
• Se possível, evite ter um caderno para cada matéria. Ou organize o material de acordo com as aulas.
• Mochilas com rodinhas são adequadas desde que se respeite a altura da criança. Alça mal regulada pode sobrecarregar o quadril e joelhos.
• É possível verificar se a altura está correta se as costas das crianças estiverem eretas.
• Materiais que são pesados devem ser deixados na escola, preferencialmente. Converse com a direção sobre essa possibilidade.
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde do Governo de São Paulo