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Ronaldo: segurança para tatuar

Na década de 1990, a tatuagem ganhou uma nova faceta – o que antes podia ser motivo de preconceito e impressão de marginalidade, nesse período o gosto por fazer desenhos definitivos na pele ganhou adeptos de todas as idades e classes sociais. Não à toa que, cada vez mais, locais que fazem esse tipo de arte são abertos por todos os cantos, principalmente nos grandes centros.
É nessa hora que o leitor tem que ficar mais atento e se aprofundar nas informações que podem dar mais segurança na hora de fazer uma tatuagem, porque, infelizmente, quantidade não quer dizer que todo mundo tem experiência e capacidade para fazer um bom serviço e que não trará complicações e nem arrependimentos no futuro.
 Higiene do local, por exemplo, é uma das premissas a ser analisada. Não dá para ser tatuado em um local onde não esteja em total assepsia, higienizado, esterilizado e sem riscos de provocar infecções. Verificar se as toalhas, panos usados pelo tatuador, lençóis e outros objetos de uso no procedimento estão limpos também não deve ser descartado.
Falando em descarte, é lei: estúdio de confiança descarta todo o material porque é lixo hospitalar, então deve ter um descarte adequado dentro de normas específicas para esse tipo de material.
Se tudo isso tiver ok, então tudo bem, você já pode pensar qual a imagem ou mensagem vai querer perpetuar. E se o leitor já sabe o que quer eternizar na pele, então procure um tatuador que vai trocar uma ideia e te orientar sobre os aspectos e particularidades do desenho.
A Introduzindo Corpos Estranhos, estúdio localizado em Perdizes, faz desenhos personalizados e desenhos artísticos, além de oferecer uma variedade grande de joias e alargadores da região. Dirigida por Ronaldo Sampaio, o Snoopy, perfurador corporal há 15 anos, o artista ministra cursos de biosegurança voltado para o público que deseja trabalhar nessa área.
Para o tatuador Paulo Coelho Campino Jr, o Pena, com o advento da tatuagem, o que se viu foi a industrialização da tatuagem. “Tatuagem não é indústria, é arte, e é isso que as pessoas têm que ter consciência”, define.

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