“Livros|de papel”

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Pesquisa, trabalho monográfico, TCC, ou uma bibliografia, romance, histórias da família. Organizar esses conteúdos e transformá-los em livros é o trabalho que a LCTE Editora realiza há 35 anos, sem que o autor seja um famoso intelectual.
Em um livreto convite intitulado “A Publicação: Um Sonho”, a professora da FAAP Neiva Pitta Kadota relata sua batalha para publicar a defesa de mestrado em forma de livro: “(…) começavam a chegar os e-mails com as mesmas e estereotipadas negativas: ‘Apesar da qualidade inegável de seu trabalho, ele não se enquadra em nossa linha editorial’. (…) o sonho da obra com seu nome (…) começou a se tornar mais distante”. No final do texto, Neiva convida os leitores ao lançamento de seu último trabalho, “A Construção da Linguagem”, pela editora LCTE. “Nós fazemos trabalho de editoração, revisão, diagramação, capa, com ilustração, e cuidamos do registro na Biblioteca Nacional. Só não fazemos digitação”, esclarece Carla Arruda, sócia e filha do fundador da editora, José de Arruda.
A empresa distribui a obra para todo o Brasil e viabiliza o evento de lançamento do livro – também em nível nacional – em livrarias de grande porte ou no espaço escolhido pelo autor.
Embora o forte da editora seja o meio acadêmico, nos espaços de suas estantes não há restrição a gênero literário, nomes ou faixa etária dos autores. Um exemplo é “Prisma”, livro de Gabriela Campos Pedroso, carioca de Saquarema, que estreou na ficção aos 15 anos de idade. Outro exemplo é o do cineasta e professor universitário Tony de Sousa, autor do livro “Vivendo de Cinema”. Nascido no Rio Grande do Norte, Sousa puxou pela memória histórias que sua mãe inventava e contava para as pessoas. “A ideia dele foi resgatar essas histórias e publicá-las em livro para presentear a família. Agora a obra está nas livrarias”, comemora Arruda. O nome do livro é “Histórias que Mamãe Contava”, pela editora LCTE, claro. 

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