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“Sesc Pompeia: 30 anos” é o nome da exposição que conta um pouco da história desta fábrica cultural.
O prédio foi construído em 1938 por uma empresa alemã e a inspiração da arquitetura surgiu do estilo inglês, em moda na época. Em 1945, o local foi vendido para uma empresa que fabricava tambores. Em seguida abrigou uma indústria de geladeiras a querosene.
No início dos anos 1970, veio a idealização da construção de um espaço de convivência, entretenimento, cultura, lazer e, por que não?, educação para os cidadãos de São Paulo, sem restrição de idade.
É aqui que entra a “ousadia” da arquiteta Lina Bo Bardi. A equipe da arquiteta lapidava o projeto do Sesc dentro do próprio canteiro de obra. Engenheiros, mestre de obra e operários conversavam sem intermediários.
O frequentador vai conhecer um pouco mais do passo a passo dessa história na exposição “Sesc Pompeia: 30 anos”, em cartaz no hall do teatro do espaço cultural.
O público também poderá assistir a vídeos com entrevistas de Lina Bo Bardi, maquete eletrônica e registros históricos de shows, eventos, exposições.
A concepção e coordenação geral da exposição são dos arquitetos André Vainer e Marcelo Ferraz, que ainda eram estagiários e participaram do projeto do início ao fim.
Além de curadores, Vainer e Ferraz são os organizadores do “Cidadela da Liberdade: Lina Bo Bardi e o Sesc Pompeia”, livro que nasceu em 1999 como catálago que era distribuído na IV Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. Na ocasião, além de abordar a obra da arquiteta italiana radicada no Brasil, Vainer e Ferraz tinham por objetivo evidenciar os conceitos que sustentam uma das funções da arquitetura: a de promover e construir espaços de convivência. O material foi ampliado com mais desenhos, imagens e textos.
Atualmente, o espaço tem teatro, ateliês para oficinas, ginásio, quadras poliesportivas, restaurantes, piscinas, além do teatro e da choperia. Cerca de um milhão de pessoas visitam o Sesc Pompeia anualmente. A exposição fica até 30 de junho.
