Mais do que benefícios corporais, dançar traz paz, satisfação e uma enorme alegria de viver.
Já dizia o velho ditado: “quem não gosta de samba, bom sujeito não é”. Mas, talvez, esse ditado esteja se referindo àquele sujeito que não consegue apreciar uma boa música, seja ela samba, rock, jazz, clássica, hip hop, nem se solt ar e se deixar envolver pelas boas energias que uma boa dança traz.
“Esse sentimento é mais comum nos tímidos e nos adultos que acham que já passaram da idade de dançar, às vezes por vergonha, às vezes por uma baixa autoestima”, diz Tati Sanchis, bailarina e proprietária das duas unidades Casa da Dança, localizadas em Perdizes e na Pompeia.
Ela acrescenta que qualquer estilo de dança traz muitos benefícios, tanto para o corpo quanto para a mente, já que é uma atividade física intensa, que mexe com a postura, e que tem um componente especial a mais: a música. Entre os benefícios físicos estão: o aumento da flexibilidade, a melhora da coordenação motora, do condicionamento aeróbico e da capacidade respiratória, a diminuição do peso, do estresse e das dores corporais, o fortalecimento da musculatura e, consequentemente, a proteção das articulações, além da prevenção dos problemas posturais e da artrose. “Além dos benefícios corporais, o principal, que é a base da dança e que observo muito em nossos alunos, é o aumento da autoconfiança e da autoestima. A partir do momento que a pessoa começa a adquirir uma consciência corporal e se expressar com seu corpo, ela muda também sua postura e acaba incorporando essa vitória para sua vida. Em todas as faixas etárias, isso fica bem evidente, pois a comunicação com outras pessoas também muda, fica mais tranquila, mais próxima”, declara Tati.Para se sentir bem, basta colocar uma música bem alto e começar a se mexer, seja em casa, numa festa, barzinho ou numa balada. Entretanto, quem pretende se profissionalizar, ou aprender a dançar melhor em uma academia, Tati orienta a procurar com bastante cuidado o lugar ideal: “É preciso examinar a proposta do local. As academias de dança tradicionais, principalmente as que oferecem balé clássico, têm uma metodologia própria, aplicam exames no final de cada fase, têm restrição de idade, algumas exigências, enfim… aqui, eu aboli isso e outras coisas que não gostava nas academias que estudei, não dou nota no final do curso, por exemplo. Ofereço um leque de opções para todas as idades, desde clássico, jazz e muitos estilos de street dance, com a diferença que aqui, a gente dança para realmente ser feliz”, informa.