Moradores em ação

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Grupo de moradores da Pompeia e do Sumaré se uniram e criaram o coletivo Ocupe e Abrace

Grupo de moradores da Pompeia e do Sumaré se uniram e criaram o coletivo Ocupe e Abrace, para lutar por melhorias para a região.

Flávia Lemos, uma das fundadoras do coletivo, conta que ela e outros fundadores se conheceram através do concurso “A Pompeia Que Se Quer”, promovido pelo movimento Cidade Democrática, criado por Rodrigo Bandeira de Luna. Desse encontro, eles sentiram necessidade de continuar a debater e buscar melhorias para os problemas da região. Daí surgiu o Ocupe e Abrace e “ocupar e abraçar” a Praça Homero Silva foi a primeira ação organizada por eles.

No final de junho, organizaram o 1º Festival da Praça da Nascente, como eles chamam a Homero Silva, que teve a participação de mais de 500 pessoas. Outra edição do festival está prevista para outubro. Mas em todos os finais de semana, o coletivo promove uma séria de atividades na praça. São aulas de tai-chi, venda de produtos orgânicos, atividades para as crianças, capoeira, apresentação de músicos, entre outras. A programação é aberta à população em geral e a divulgação das atividades é feita pelas redes sociais.

Segundo Flávia, que é moradora do Sumaré, “queremos ocupar e abraçar os espaços urbanos, como é o caso da Praça Homero Silva, que estava meio abandonada, e tirar as pessoas do conforto do sofá e se envolver mais com os problemas do bairro”, resume.

Em meados de julho, o coletivo e outras associações de moradores promoveram um abraço às 30 árvores tipuanas que ocupam o canteiro central da Avenida Francisco Matarazzo, em frente à Arena Palmeiras, que estavam ameaçadas de serem retiradas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para ampliar o acesso de veículos para a Arena. Com essa ação, a remoção foi adiada, mas ainda não está garantida sua manutenção naquela avenida. 

Para suas ações, o coletivo conseguiu alguns patrocínios com empresários da região, como o Boteco São Paulo e a Gráfica Agiliga. Eles querem ampliar as parcerias com outros coletivos e organizações de artistas e ativistas. O acompanhamento de aplicação de verbas no bairro, uma política de melhoria para o transporte público e outras necessidades da região também estão na pauta do coletivo.

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