Curioso|talento

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A curiosidade do menino o levou ao jornalismo e a criar a série Guia dos Curiosos, que ganha edição especial.

Corintiano e morador de Perdizes desde 2006, Marcelo Duarte tem várias atividades. Dirige suas editoras, Panda Books e Original, comanda o programa “Loucos por Futebol”, que vai ao ar aos sábados, às 22 h, pelo canal ESPN, e apresenta um programa sobre curiosidades da cidade na BandNewsFM. Aproveitando o momento, fez a curadoria da exposição “Música de Chuteiras” (veja matéria na página 62), em cartaz no Sesc Pompeia até 13 de julho, dia da final da Copa.

O jornalista também é autor da série Guia dos Curiosos, que teve início em 1995. Neste mês acaba de lançar um volume dedicado às Copas, pela Panda Books. Nesse volume, “transmito informações curiosas, de bastidores e até da publicidade da época, além das estatísticas oficiais”, resume.

Ele conta que desde pequeno lia muito, tudo o que aparecia pela frente. “Até bula de remédio!” e era um garoto curioso, sempre querendo saber mais sobre tudo. O futebol desde cedo foi um dos temas e, ao longo do tempo, ele foi colecionando o que encontrava pela frente. Esse empenho o levou à redação da revista Placar, da Editora Abril, e teve a oportunidade de cobrir até agora três Copas do Mundo: França (1998), Alemanha (2006) e África do Sul (2010).

Agora, parte para sua quarta Copa do Mundo. “É um trabalho muito pesado e exige muito do jornalista. Mas, para quem gosta de futebol, isso não é problema”. Desta vez, está escalado para cobrir as seleções menores. “São seleções que se consideram vencedoras só por participar de uma Copa. Vou rodar pelo Brasil atrás desses times”, diz.

Marcelo torce para uma final entre Brasil e Argentina, com a vitória do time de Felipe Scolari. E o craque “deverá sair de um dos times finalistas”.

Para finalizar, sobre a Copa no Brasil, ele acha que “no final, vai dar tudo certo. Não será uma grande Copa. As notícias negativas – atrasos nas obras, na infraestrutura, violência, protestos – vão afastar turistas, que não virão”. Lembra que, quando esteve na África do Sul, o clima era semelhante, principalmente sobre a violência. “Vi um país bonito e que pretendo visitar outras vezes. Joanesburgo tem lugares violentos, como qualquer grande cidade”, lembra. 

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