Na ocasião da data em que se comemora o Dia de Santo Antonio, o Guia DAQUI visitou a Comunidade Eclesial de Base (CEB) Santo Antonio, uma das casas de acolhida Padre Alfonso Pastore, que abriga pacientes sem recursos financeiros para bancar um tratamento médico especializado, fazendo parte dos programas do Centro Social Nossa Senhora do Rosário de Pompeia.
A missão camiliana tem o foco voltado para a Saúde e suas obras sociais estão ligadas a importantes hospitais e instituições afins. Foi no dia 12 de outubro de 1922, que o padre Venerando Nolini, vigário da Freguesia de Nossa Senhora da Lapa, abençoou e deu à população a pequena capela com a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Pompeia. Foi em torno da capelinha que a comunidade cresceu e que emprestou, em homenagem, o nome ao bairro.
Criar comunidades no entorno da Paróquia foi uma forma que os padres camilianos encontraram como forma de disseminar a Igreja, contou Silvia Helena Peres de Freitas, que faz a coordenação do local, junto com Orides Moya de Freitas. Ao todo, são nove comunidades espalhadas pelo bairro. A unidade visitada pela reportagem fica na Rua Cotoxó.
Tudo começou na Rua Tucuna, em uma casa alugada que, depois de cinco anos, além de o aluguel ficar alto por conta da valorização imobiliária local, a casa precisou de reformas estruturais e a capacidade de abrigo se limitava a quatro pacientes com acompanhantes. A solução foi mudar para o endereço da Rua Cotoxó que, além de aumentar a capacidade de atendimento, deu qualidade de vida àqueles que não tem condições de bancar tratamentos complexos de saúde, como os transplantes de órgãos.
Perguntados sobre uma forma eficiente de como a comunidade pode ajudar nessa missão, Silvia lembra que a entidade é mantida principalmente pelas iniciativas vindas da comunidade, moradores da região, frequentadores e pessoas voluntárias que fazem a coordenação do local. Toda ajuda é muito bem-vinda, relata Orides Maya, como cestas-básicas, leite Longa Vida, dinheiro, roupas de cama e vestuários. “Recebemos muita gente vinda de regiões mais quentes do país e, quando chegam aqui, não têm roupas adequadas para enfrentar o frio de São Paulo”.