Reprodução boa pra bicho

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Dra. Cristiane Rubio

Os cães e gatos são animais que vivem cerca de 10 a 15 anos, dependendo da raça, da saúde. Tem gente que quer um descendente de seu pet querido e continuar a saga.
A médica-veterinária Cristiane Rubio, moradora de uma bucólica praça em Perdizes, é uma especialista em reprodução de pequenos animais.  Depois de concluir o curso pela Unesp de Botucatu, Cristiane partiu em 2004 para os Estados Unidos para fazer especialização no Colégio Norte-Americano. A seguir, fez residência e internato na Universidade da Carolina do Norte e lecionou na Universidade de Ohio até 2009 quando voltou para o Brasil. Aqui chegando,  criou a Fertiliza Cão – Serviço Especializado em Reprodução de Pequenos Animais.
“Quando fiz veterinária, tinha planejado trabalhar com animais de grande porte como cavalos e bovinos. E durante o curso, optei por fazer especialização em animais de pequeno porte. Depois parti para os Estados Unidos, que é o centro mais desenvolvido na área e fiz outros cursos. Lá aprendi sobre esses animais e até prestei atendimento a um zoológico”, resume ela.
Cristiane só faz atendimento em domicílio. “Ter uma clínica ou consultório não era muito prático e como meus clientes estão espalhados pela cidade e fora dela, acho mais produtivo ir até eles”.
Seus clientes, na maioria, são canis e criadores particulares, mas ela diz que donos de um único animal a têm procurado com mais frequência para ter um descendente do seu animal. “Na maioria, são donos de donos de cães. O tratamento custa a partir de 700 reais”.
Entre dois e cinco anos e meio é a idade ideal para os cães se reproduzam pela forma natural. Quando a fêmea entra no cio, o macho faz a monta e se tudo der certo, dentro de pouco tempo, os filhotes nascem. Mas quando o animal, seja macho ou fêmea tem alguma dificuldade ou impedimento, é preciso que a reprodução seja feita artificialmente. Criadores que querem melhorar o plantel também usam este sistema. Na reprodução artificial, o veterinário coleta o sêmem do macho e implanta na fêmea. Cristiane alerta que “não são muitos os veterinários com experiência e conhecimento nessa especialidade. Mas, quando tudo é feito corretamente, a probabilidade de sucesso chega aos 90%”.

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